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Teoria Geral Do Turismo 2

 

 

          Atualmente, não é mais segredo que o Turismo impulsiona o desenvolvimento da economia global. É uma atividade socioeconômica que vem crescendo a cada dia e traz benefícios diretos e indiretos como geração de empregos e negócios, melhora a infraestrutura, promove a cultura em geral, entre outros. Turismo tem por definição:

 

O turismo é um fenômeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou grupos de pessoas que, fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou saúde, saem de seu local de residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma atividade lucrativa nem remunerada, gerando múltiplas inter-relações de importância social, econômica e cultural. (OSCAR DE LA TORRE, 1992 apud SILVIA; PEREIRA, 2012, p. 16).

 

                         No entanto, o estudo do turismo é relativamente novo. Uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas que vinha a carecer de fundamentação teórica, que muito já se mostrava insuficiente.

 

                 Sabendo da falta de pesquisas acadêmicas, Mário Carlos Beni criou vários trabalhos sobre o Turismo. Beni foi o primeiro docente a ser autorizado pelo Ministério de Educação e Cultura a lecionar Teoria e Técnica de Turismo no país. Uma de suas obras mais conhecidas é a “Análise Estrutural do Turismo” onde o autor apresenta uma metodologia teórica do estudo dos fenômenos turísticos chamados Sistur. Para ele, sistema se define:

 

Como um conjunto de partes que interagem de modo a atingir um determinado fim, de acordo com um plano ou principio; ou conjunto de procedimentos, doutrinas, ideias ou princípios, logicamente ordenados e coesos com intenção de descrever, explicar ou dirigir o funcionamento de um todo. (BENI, 2007, p. 23).

 

 

           Segundo Mário Beni, o Sistur é um sistema aberto e tem como objetivo organizar o plano de estudos da atividade turística.

              O Sistur é dividido em três componentes e seus respectivos subsistemas:

 

  1. Conjunto de Relações Ambientais – RA (dimensão do SISTUR)
    1. Subsistema Ecológico
    2. Subsistema Econômico
    3. Subsistema Social
    4. Subsistema Cultural
  2. Conjunto da Organização Estrutural – OE (estrutura do SISTUR)

 

  1. Superestrutura: parte política
  2. Infraestrutura: estrutura física

 

 

  1. Superestrutura: parte política
    1. Infraestrutura: estrutura física
    2. Conjunto das Ações Operacionais – AO (dinâmica do SISTUR)
    3. Envolvem, no mercado, a oferta e a demanda relacionadas à produção e ao consumo.

     

 

 

 Conjunto Das Relações Ambientais[1]:

  • Ecológico (a natureza e seu uso para o turismo);
  • Social (o homem e sua organização social, sua relação com o mundo);
  • Econômico (o homem e a organização dos processos produtivos – distribuição e intercâmbio dos meios materiais da vida na sociedade);
  • Cultural (intervenção do homem no espaço natural – suas manifestações, produções).

 

                    A cada ano Sergipe apresenta novas taxas de crescimento no setor de turismo. A Orla de Atalaia é o lugar onde mais se concentram os turistas por ser um dos principais cartões postais da cidade. Um espaço totalmente estruturado com equipamentos e serviços de entretenimento e lazer. É também onde se localizam os principais hotéis e restaurantes de Aracaju.

 

                 O objetivo deste estudo é analisar o Subsistema Social do Conjunto das Relações Ambientais, seu conceito, seus elementos e a relação entre ele e a Orla de Atalaia.

 

PROCESSOS METODOLÓGICOS

 

                   A coleta de dados foi realizada utilizando-se levantamento bibliográfico e através de questionário estruturado pelo grupo. Este estudo parte da perspectiva da abordagem Qualitativa e observação in loco. Tem por característica a descrição interpretativa dos sujeitos. A aplicação dos questionários foi realizada dia 17 de Janeiro das 15:00 às 19: 36 com 30 pessoas, sendo os envolvidos da pesquisa todos turistas.



[1] Conteúdo retirado do site: http://animalamor.blogspot.com.br/2008/07/1-introduo-ultimamente-o-turismo-passou.html

 

 

 

SUBSISTEMA SOCIAL

                                   

             No século XXI, a globalização influencia diretamente a sociedade moderna. Trazendo mudanças comportamentais e sociais nos indivíduos sendo alguns deles a desterritorialização, universalização do sistema financeiro, comunicação virtual, nacionalismos e fundamentalismos, e mudanças sociais sem a contrapartida de uma mudança econômica adequada.  Essas mudanças geram os principais desafios do mundo moderno que influenciam os grupos, sua mobilidade e as comunidades estáveis receptoras desses grupos:

 

  • Necessidade de crescimento econômico para a criação de maior número possível de empregos e renda;
  • Mundo em constante e radical processo de imitação e de globalização econômico-cultural;
  • Nova hierarquia de valores;
  • Sociedade cada vez mais móvel;
  • Mundo dominado pela ciência e pela técnica;
  • Sociedade democrática: a crítica é expressão normal;
  • Sociedade dinâmica: disseminação do conhecimento e informação;
  • Sociedade de confronto: jovens X adultos;
  • Sociedade de famílias cada vez mais reduzidas e instáveis;
  • Sociedade com classes sociais antagônicas;
  • Sociedade consumista: onde o “ter” mais importante que “ser”;
  • Mundo dividido com desigualdade: países ricos e países pobres e miseráveis.

 

               O Subsistema Social estuda as implicações psicossociais do turista sobre as comunidades. O modo de participação da população autóctone na área de destinação turística. E o nível de relacionamento do turista (grupo) e comunidade local (autóctones) denominados respectivamente emissor e receptor.

 

 

Subsistema social, [...] determina as vocações, os desejos, as atitudes e os comportamentos dos grupos sociais que constituem o elemento básico da propensão a viajar, ou seja, a tendência das pessoas para efetuarem deslocamentos o que origina os fluxos turísticos. Caracteriza-se pelo tipo de relação que o homem estabelece com as partes que o cercam. (ZECHNER, ALVES, SAMPAIO, 2008, p. 36-37).

 

                   Como qualquer subsistema, o elemento Social traz aspectos positivos e negativos. Como impactos negativos se destacam o estímulo de hábitos de consumo, o aumento da prostituição, Neocolonialismo do turista com a população local. Já os impactos positivos são: a geração de empregos e renda para a população local; o desenvolvimento de infraestruturas sociais e educacionais; conhecimento de outras culturas e a valorização e preservação do patrimônio histórico.

 

 

1.1  Mobilidade x Turismo

 

                 A partir do século XX, devido às pressões do trabalho, a mobilidade motivada pelo lazer aumentou e contribuiu consideravelmente para o crescimento do turismo. O Turismo, na verdade, é uma das principais formas de mobilidade. Fato que o torna um grande fator socioeconômico.

 

                   A mobilidade humana faz com que se rompam as linhas conservadoras de comportamentos, amplia o acervo cultural na interação com outras pessoas expandindo as maneiras de pensar e atuar. Os fins de semana são uma espécie de válvula de escape para o homem contemporâneo. Essa mobilidade deixou de ser da alta sociedade, pois, estudos comprovam que pessoas dos mais variados níveis sociais procuram certa liberdade nos fins de semana para buscar tranquilidade, o desejo de evadir-se, ou simplesmente mudar de lugar e conhecer novas paisagens.

 

              Assim, a mobilidade contribui para o desenvolvimento do Turismo nas cidades. Como a demanda é crescente é necessário planejamento e investimentos em equipamentos receptivos adequados, meios de comunicação e transportes.

 

 

1.1  Aspectos Psicossociais do Turismo

 

                   Os aspectos psicossociais buscam compreender a motivação turística. Para alguém viajar é necessário um motivo. Com isso é preciso examinar o turista como produtor de motivações para sua viagem. Segundo Britt apud Beni (2007) “Motivo é uma experiência consciente ou um estado inconsciente que serve para criar o comportamento geral e a atuação social do individuo em uma situação determinada.”.

 

Os Aspectos da Motivação são: Alocêntrico, Mesocêntrico, Psicocêntrico.

 

            Sendo que Turista Alocêntrico é aquele que ama viajar, mas prefere lugares de chegada excêntricos, prefere viajar nas épocas mais calmas do ano, sozinho ou com poucos amigos, e é bem ligado a cultura e as artes. Costuma visitar, cinemas, museus e centros culturais. Não pensa muito na hora de gastar. Principais características: desbravam locais inexplorados, buscam locais com aspectos naturais, querem isolamento. Palavra-chave: Descobrimento.

 

               O Turista Mesocêntrico é aquele que opta pelo pacote desde que ele seja organizado e com roteiro detalhado. Gosta dos destinos de aventura, mas não dispensa saber da história e cultura do local. Tem gastos moderados, gosta de viajar com os amigos desde que eles gostem dos mesmos programas. Principais características: almejam a tranquilidade, gostam de novidades, exigem conforto. Palavra-chave: Auge.

 

              Já o Turista Psicocêntrico prefere viajar em suas férias de preferencia com lugares para chegadas familiares. Ama viajar com os amigos e prefere pacotes turísticos a viajar por conta própria. Curte baladas, mas é controlado na hora dos gastos. Principais características: querem se inserir, necessitam de grande convívio social. Palavra-chave: Massificação.

 

 

            Os “desejos turísticos” são apresentados pelo Sotomayor apud Beni (2007) para denominar as motivações que o turista tem para realizar sua viagem, apresentadas em três grupos: a) diversão e descanso; b) busca de evasão; c) emprego do tempo livre de acordo com uma dimensão humana. O que através do questionário, os turistas visitaram a Orla devido ao desejo de diversão e descanso seguido da beleza natural do local.

 

1.1  Modelos Sociológicos de Desenvolvimento Turístico e a Comunidade Autóctone

 

              Os três modelos sociológicos são apresentados pelas comunidades rurais, são eles:

  1. Desenvolvimento autóctone: vinculado ao capitalismo popular de empreendedores nativos de forma solidária mesmo em cooperação em que o capital comum é a natureza. Pousadas e hotéis familiares vão crescendo aos poucos sem auxilio do governo;
  2. Colonização aristocrática: planejada por grandes capitais sobre vasta superfície onde a autoridade politica ou financeira lança um projeto de valorização. Surgem assim grandes hotéis destinados a acolher clientes da alta aristocracia;
  3. Colonização democrática: caraterizada pelo afluxo dos pequenos investimentos dos cidadãos. Não dispondo de capital, a comunidade abre as portas ao capital externo e aos visitantes atraindo pequenos e médios empresários privados.

 

 

                      Entende-se por comunidade autóctone aquela que é estável, ligada a sua terra, costumes, valores, culturas e tradições. É também o ponto de referencia de três importantes grupos humanos: os turistas, os trabalhadores temporários e a comunidade receptora (com necessidades e interesses distintos).

 

2. IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS NA ORLA DE ATALAIA

 

               Como já sabemos o processo de globalização vem provocando no mundo grandes mudanças sociais e no turismo isso não é diferente. Segundo Beni (2007, p. 88), “Poder-se-ia afirmar que o turismo é um fenômeno sociólogo importante e ambivalente” A Orla de Atalaia que foi construída para beneficio da população aracajuana e para o desenvolvimento turístico da cidade, como podemos ver na foto 5 (década de 70), apesar de ser muito frequentada pela comunidade autóctone a orla não tinha uma infraestrutura que atraísse o olhar do turista, com isso o poder público por meados da década de 80 e 90 investiram no desenvolvimento urbano para atrair não só o turista como também investidores de alimentos e bebidas e hotelaria, e com o passar dos anos passou a investir na sua expansão.

 

 

                 Assim, a Orla de Atalaia se tornou uma das mais belas e equipadas orlas do país, totalmente preparada para o turismo, lazer e entretenimento. Na região do Farol à Praça de esportes da Orla, há uma infraestrutura ampla, sendo o espaço da Orla com o maior número de bares, quiosques e restaurantes, além de possuir o Centro de Arte e Cultura J. Inácio, Praça de Eventos, a fonte luminosa, a Aratip[2], dois parquinhos infantis, as estruturas de apoio ao turista da qual fazem parte a Delegacia Especial do Turismo e o Corpo de Bombeiros além do Farol da Coroa do Meio.



[2] Associação de Artesanato e de Alimentos Típicos da Orla de Atalaia

 

 

                 O turismo pode ser um magnífico meio de comunicação social global, de conhecimento e de aproximação entre povos, mas como já foi citado ele é ambivalente, o que significa que não existe somente o lado positivo do mesmo, em determinadas circunstâncias pode transforma-se em instrumento de exploração econômica, desenvolvendo mútuas rivalidades, insatisfações entre nações, estados, ou cidades.

                  As transformações em que a Orla de Atalaia foi imposta, a ajudaram a ter os equipamentos turísticos necessários para dar ao turista o descanso, diversão, conforto, e beleza natural a que veio buscar, mas essa expansão não trouxe somente impactos positivos para ela. A respeito do trecho da orla estudado (do Farol a Praça dos Esportes) detectamos alguns aspectos negativos, esse trecho localiza-se no inicio da orla e foi à primeira etapa a ser construída. As mudanças ocorridas neste trecho aumentou o número de empreendimentos de hospedagem, e de A&B (inclusive construções de bares bem perto da área da praia, foto 7), trazendo mais turista para a área fazendo cresce a economia local e desenvolver a infraestrutura.

 

 

Os impactos negativos detectados nessa primeira etapa mais conhecida como Orlinha pela comunidade autóctone, é que essa área sempre foi a que tem maior proximidade com o mar (foto 8). Com o passar do tempo vem sofrendo com o avanço do mar, principalmente em tempos de chuva, em que a água do mar chega a invadir os empreendimentos, mas para o turista essa proximidade é um aspecto positivo. Outro lado negativo é o da prostituição que teve inicio por causa do aumento de fluxo de pessoas nessa região e a falta de segurança afastaram os turistas dessa área deixando a região “abandonada”, pois com o processo de expansão da orla as outras etapas foram se desenvolvendo tendo as quadras poliesportivas, espaços para a prática de skate, Oceanário em parceria com o projeto TAMAR, lagos e tornou esse trecho um lugar praticamente frequentado somente pela população local.

 

SUBSISTEMA MERCADO (DEMANDA)

 

            Para melhor planejamento turístico se faz necessário o estudo da demanda. Demanda entende-se pela quantidade de bens e serviços turísticos consumidos por famílias, dado o nível de renda, os preços e as necessidades dos consumidores ou usuários.

                   A finalidade de compreender a demanda turística é conhecer o público alvo e atrai-lo com eficiência, que é formada pelo turista, viajante, excursionista e visitante. Ou seja, a demanda esta ligada as motivações do turista. E como ela é heterogênea, origina a segmentação do mercado turístico para atender melhor este contingente.

              A demanda é influenciada por alguns fatores: preço do produto, preço dos produtos concorrentes, preço dos produtos complementares, renda do consumidor, nível de investimento em divulgação, modismo, variações climáticas, catástrofes naturais e artificiais, disponibilidade de tempo livre.

                A demanda da Orla de Atalaia é predominantemente nacional. A maioria vem conhecer o estado através de indicações de parentes e amigos. A faixa etária é em geral de 21 a 40 anos, a população economicamente ativa, empregada, com dinheiro para se deslocar. É predominantemente familiar. Na observação feita, também é notável que a faixa da melhor idade aumentou consideravelmente em Aracaju. Percebe-se que a escolaridade dos turistas é alta, passando do ensino superior a pós-graduação o que origina salários mais altos, contribuindo para a economia local. A maioria dos turistas vem a Aracaju com o intuito de descanso e diversão e costumam viajar no período de alta estação. E como o Turismo em Sergipe é considerado de Sol e Praia, é preciso investir toda ordem nos roteiros do segmento mar e sol, em capacitação, qualificação profissional, melhoria na qualidade dos serviços[3].

              No quesito infraestrutura, em uma pesquisa feita pelos alunos em 2013 em relação à rede de saneamentos 33% dos cem entrevistados acharam bom, 28% ruim, 19% regular, 15% péssimo e apenas 5% achou ótimo. Em relação à iluminação 32% achou bom, 29% regular, 23% ruim, 9% péssimo e 7% consideraram ótimo. A limpeza do local foi apontada 30% como regular, 25% bom, 25% ruim, 12% péssimo e 8% ótimo. Dentre os questionados 44% analisaram o estacionamento como sendo bom, 25% regular, 16% ruim, 8% ótimo e 7% avaliaram como péssimo. Segundo a Secretária de Turismo (2007) segue abaixo a avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos.

 

Avaliação da Infraestrutura e dos Serviços Públicos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Aeroporto

 

6,5%

35,7%

13,3%

2,3%

0,3%

 

Terminal Rodoviário

 

1,5%

10,1%

2,1%

0,5%

0,5%

 

Terminais: Urbanos e Marítimos (lanchas, balsas)

 

0,8%

9,7%

2,0%

0,5%

0,0%

 

Sinalização Urbana e Turística

 

10,4%

56,0%

15,5%

4,8%

4,1%

 

Transporte urbano

 

1,3%

8,6%

3,6%

0,8%

1,3%

Vias de acesso (estradas)

 

8,4%

36,5%

20,2%

4,7%

3,9%

Limpeza pública

 

26,6%

59,6%

9,5%

1,0%

1,3%

Segurança pública

 

20,3%

60,9%

9,1%

1,6%

0,3%

 

Urbanização das áreas turísticas: ruas, avenidas, praças, orla, praias, etc.

 

32,7%

60,7%

2,8%

0,8%

0,3%

 

Comunicações (correios/telefones)

 

7,1%

25,8%

0,8%

0,5%

1,8%

 

Serviços Médicos

 

0,5%

2,8%

0,5%

0,3%

0,3%

 



[3] Dados retirados da pesquisa feita pela Secretária do Estado de Turismo em 2007. Para mais informações: www.se.gov.br/.../691/pesquisa_atualizada_demanda_alta_jan_2007.doc

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

               É notável que para a compreensão do fenômeno turístico seja necessário um estudo profundo do caso. Principalmente, o Subsistema Social que é o fator fundamental para o progresso do turismo, pela sua busca do entendimento das motivações dos turistas.

            A interação desse subsistema social com a Orla de Atalaia é imprescindível, porque nenhum atrativo turístico consegue se estabelecer como um atrativo sem analisar esse seguimento, pois é nele que se estuda o porquê de uma pessoa (turista), deseja viajar, quais são os motivos psicológicos em que o setor responsável pelo desenvolvimento turístico da área possa trabalhar para manter e aumentar o fluxo turístico da localidade.

                   Percebe-se que primeiramente a motivação do deslocamento do turista seja a necessidade da busca de descanso e lazer. Que com o crescimento econômico passou de ser da classe A para todos os níveis das classes sociais. Nesse aspecto, a Orla de Atalaia não deixa a desejar os turistas que a visitam com suas praias, quadras esportivas, bares e restaurantes. O governo deve continuar investindo no Turismo em Aracaju, especialmente com manutenções na região da Orla de Atalaia. E garantir assim a satisfação para todos os turistas.